Entrevista com Autora de livro, super especial #9




Kelly Cortez







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                                                     A autora do livro O Farol do Porto da Paz





Fale um pouco mais do seu livro:


Já começa com pergunta difícil! Não vou dizer se é um livro bom ou ruim, espero ouvir isso de vocês leitores, deixando um pouco de lado a emoção vou tentar ser técnica e transcrever um pouco do retorno que estou recebendo. O Farol do Porto da Paz é um livro com uma trama forte, de muitas emoções. A primeira parte da história conta um pouco da infância de Toninho, um menino doce, sonhador e muito ambicioso,  e de sua determinação em realizar o grande sonho de sua vida, que é se torna um jornalista, correspondente internacional. Vou contado sua vida pelas terras potiguares, e como é o relacionamento tumultuado da família Paiva. Na segunda parte, o menino Toninho, agora Tonny Paiva é jornalista, cursa doutorado na Inglaterra e é enviado para cobrir os primeiros bombardeios ao Iraque. Em meio a crueldade da guerra ele redescobre valores e sentimentos capazes de mudar o rumo de sua vida. Bom, acho que é isso.




Qual é a emoção de ter seu livro publicado?


Olha, incrível, trabalhei muito, estudei,  me envolvi, ri e chorei, então ter nas mãos  uma história que fiz materializada num livro é demais.




Pretende publicar mais algum? Conte-nos tudo...


Pretendo sim, vou continuar escrevendo, sonhado, colocando para fora minhas histórias e emoções agitadas. Acredito que com um livro publicado não seja tão difícil como foi lançar o primeiro.




Você acha que tem que ter lugar certo para escrever?


Não, consigo escrever quase em todos os lugares, as vezes me perco no meio das aulas rabiscando, fazendo anotações, essas coisas. Nas em algumas horas preciso de silêncio, do frio das madrugadas, e principalmente preciso estar só, a escrita é um processo extremamente solitário. Li outro dia uma frase, acho que da Janaina Ricco, que dizia que toda escritor é um solitário. No processo criativo com certeza.




Onde busca inspiração?


Olha, o cotidiano, o dia a dia são um manancial de pessoas e situações inusitadas que dão idéias para todo tipo de livro. Sempre gostei de ler, posso dizer que sou uma leitora quase compulsiva e entendo bem do mundo literário, acho que isso ajudou muito. Pela segunda vez em uma entrevista vou citar uma frase que não é minha, no livro Memórias de Minhas Putas Tristes, o protagonista narra a seguinte frase que tomo emprestada agora:
“Mas não tenho vocação nem virtude, ignoro por completo as leis da composição dramática, e se embarquei nessa missão é porque confio na luz do muito que li pela vida afora.” (Marques, Gabriel Garcia, pg. 11)




Teve algum personagem que mais se identificou ao escrever seu livro? Qual e por quê?


Não, talvez um pouco com Marta, pois como ela sou a filha mais velha e única mulher dos quatro filhos de meus pais.




Qual é o seu autor favorito?


Vários, mas tenho uma paixão especial por Carlos Ruiz Zafon.




Em todo o processo do livro, o que foi mais difícil e mais divertido?


O mais difícil foi descrever a guerra, estudar sobre os efeitos dos bombardeios já me deixou angustiada, colocar isso na ficção, criar personagens dentro desse drama foi a parte mais complicada para mim, tenho uma em especial que travei de dor, a dor da perda. A parte mais engraçada eram as comilanças de Toninho na infância e tudo que o irmão mais velho dele Marcos, aprontava, lembrou muito as maluquices de meus irmãos.




Depois de um grande sonho realizado, qual sonho está mais próximo de realizar?


Espero publicar outros livros, tenho uma vontade, um anseio enorme de escrever um livro pára jovens, mas não sei se consigo, também quero deixar solta minha parte romântica em alguma história de amor.




Deixe uma mensagem para seus fãs:


E eu tenho fã? Bom, já que você diz....
Leiam o livro, acredito que está bem escrito, qualquer curiosidade é só dar uma olhada no Skoob, há resenhas publicadas. Caso queiram falar comigo é só colocar uma mensagem em minha pagina. Respondo a todos.

Se cuidem. Leiam escritores nacionais, tem para todos os gostos e estilos literários.

Beijo.






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