Kelly Cortez
e-mail para contato : kekinha.vivi@yahoo.com.br
A autora do livro O Farol do Porto da Paz
Fale
um pouco mais do seu livro:
Já começa com pergunta difícil!
Não vou dizer se é um livro bom ou ruim, espero ouvir isso de vocês leitores,
deixando um pouco de lado a emoção vou tentar ser técnica e transcrever um
pouco do retorno que estou recebendo. O Farol do Porto da Paz é um livro com
uma trama forte, de muitas emoções. A primeira parte da história conta um pouco
da infância de Toninho, um menino doce, sonhador e muito ambicioso, e de sua determinação em realizar o grande
sonho de sua vida, que é se torna um jornalista, correspondente internacional.
Vou contado sua vida pelas terras potiguares, e como é o relacionamento
tumultuado da família Paiva. Na segunda parte, o menino Toninho, agora Tonny Paiva
é jornalista, cursa doutorado na Inglaterra e é enviado para cobrir os
primeiros bombardeios ao Iraque. Em meio a crueldade da guerra ele redescobre
valores e sentimentos capazes de mudar o rumo de sua vida. Bom, acho que é
isso.
Qual
é a emoção de ter seu livro publicado?
Olha, incrível, trabalhei muito,
estudei, me envolvi, ri e chorei, então
ter nas mãos uma história que fiz
materializada num livro é demais.
Pretende
publicar mais algum? Conte-nos tudo...
Pretendo sim, vou continuar
escrevendo, sonhado, colocando para fora minhas histórias e emoções agitadas.
Acredito que com um livro publicado não seja tão difícil como foi lançar o
primeiro.
Você
acha que tem que ter lugar certo para escrever?
Não, consigo escrever quase em
todos os lugares, as vezes me perco no meio das aulas rabiscando, fazendo
anotações, essas coisas. Nas em algumas horas preciso de silêncio, do frio das
madrugadas, e principalmente preciso estar só, a escrita é um processo
extremamente solitário. Li outro dia uma frase, acho que da Janaina Ricco, que
dizia que toda escritor é um solitário. No processo criativo com certeza.
Onde
busca inspiração?
Olha, o
cotidiano, o dia a dia são um manancial de pessoas e situações inusitadas que
dão idéias para todo tipo de livro. Sempre gostei de ler, posso dizer que sou
uma leitora quase compulsiva e entendo bem do mundo literário, acho que isso
ajudou muito. Pela segunda vez em uma entrevista vou citar uma frase que não é
minha, no livro Memórias de Minhas Putas Tristes, o protagonista narra a
seguinte frase que tomo emprestada agora:
“Mas
não tenho vocação nem virtude, ignoro por completo as leis da composição
dramática, e se embarquei nessa missão é porque confio na luz do muito que li
pela vida afora.” (Marques, Gabriel Garcia, pg. 11)
Teve
algum personagem que mais se identificou ao escrever seu livro? Qual e
por quê?
Não, talvez um
pouco com Marta, pois como ela sou a filha mais velha e única mulher dos quatro
filhos de meus pais.
Qual
é o seu autor favorito?
Vários, mas tenho uma paixão
especial por Carlos Ruiz Zafon.
Em
todo o processo do livro, o que foi mais difícil e mais divertido?
O mais difícil foi descrever a
guerra, estudar sobre os efeitos dos bombardeios já me deixou angustiada,
colocar isso na ficção, criar personagens dentro desse drama foi a parte mais
complicada para mim, tenho uma em especial que travei de dor, a dor da perda. A
parte mais engraçada eram as comilanças de Toninho na infância e tudo que o
irmão mais velho dele Marcos, aprontava, lembrou muito as maluquices de meus
irmãos.
Depois
de um grande sonho realizado, qual sonho está mais próximo de realizar?
Espero
publicar outros livros, tenho uma vontade, um anseio enorme de escrever um
livro pára jovens, mas não sei se consigo, também quero deixar solta minha
parte romântica em alguma história de amor.
Deixe
uma mensagem para seus fãs:
E eu tenho fã? Bom, já que você
diz....
Leiam o livro, acredito que está
bem escrito, qualquer curiosidade é só dar uma olhada no Skoob, há resenhas
publicadas. Caso queiram falar comigo é só colocar uma mensagem em minha
pagina. Respondo a todos.
Se cuidem. Leiam escritores
nacionais, tem para todos os gostos e estilos literários.
Beijo.
adorei amiga, lindo seu blog. s2
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