Luiz Henrique Batista
Autor do livro Os doze guardiões da luz
Fale um pouco mais do seu livro:
"Os Doze Guardiões da Luz" é o livro que sempre quis ler e a aventura que, desde criança, sempre quis viver. É fruto de incontáveis experiências que vivi por meio de livros, filmes, HQs, jogos eletrônicos, desenhos animados e (pasmem) na vida real. É resultado de uma vida inteira sonhando acordado e divagando enquanto todos falavam alto ao meu redor.
Qual é a emoção de ter seu livro publicado?
Uma realização pessoal muito grande. Uma sensação de missão cumprido e de muito trabalho pela frente.
Pretende publicar mais algum? Conte-nos tudo...
"Os Doze Guardiões da Luz" é o livro de abertura do que logo será uma série. As quase 500 páginas do livro não chegaram nem perto do necessário para contar quem são os Guardiões ou como é o mundo de Gaia. Posso garantir que há muitas aventuras à espera dos personagens (e dos leitores).
Você acha que tem que ter lugar certo para escrever?
O lugar certo é aquele em que o escritor se sente mais confortável e em harmonia com as próprias ideias. Pode ser em casa, sozinho em um quarto escuro, ou em lugar público e cheio de gente conversando. O que importa é que o escritor consiga fazer aquilo a que se propõe: escrever.
Onde busca inspiração?
Não acredito em inspiração. Acredito que escrever é como juntar e unir as peças de um grande quebra-cabeças. As peças estão todas na caixa (a mente do escritor), basta procurá-las e uni-las uma por uma. Novas experiências adicionam novas peças, mas, no fim das contas, o que importa é o esforço pessoal em montar o quebra-cabeças.
Teve algum personagem que mais se identificou ao escrever seu livro? Qual e por quê?
Penso que coloquei um pouco de mim em cada um dos Guardiões. Isso faz do livro uma experiência muito pessoal, como se estivesse me abrindo para cada pessoa que o lê. Não penso em "qual mais me identifiquei", mas no que entreguei a cada personagem.
Qual é o seu autor favorito?
Sou péssimo em escolher favoritos para qualquer coisa que seja. Entre autores, costumo citar o brasileiro Leonel Caldela, a chilena Isabel Allende e o inglês Bernard Cornwell. Considero-os minhas principais influências, cada um por uma razão e de uma forma diferente.
Em todo o processo do livro, o que foi mais difícil e mais divertido?
O mais divertido foi escrevê-lo, vê-lo tomando forma diante de meus olhos. Escrever não é tão diferente de ler: embora tivesse uma ideia aproximada do que estava por acontecer, há uma diferença enorme entre imaginar e colocar em palavras. Já o mais difícil foi revisá-lo, lendo e relendo do início ao fim uma porção de vezes. Uma experiência enlouquecedora.
Depois de um grande sonho realizado, qual sonho está mais próximo de realizar?
Como disse, este foi o primeiro de uma série de livros. Penso que a carreira de escritor não é um sonho que se realiza: é um sonho que se vive a cada dia.
Deixe uma mensagem para seus fãs:
Aos que apenas apreciam uma boa leitura, espero que sintam pela obra e pelos personagens ao menos uma parcela do que eu mesmo sinto. Aos que sonham tornarem-se escritores, rogo que se livrem de todos os mitos e preconceitos que os impedem de seguir esse caminho. Qualquer um pode ser escritor. Basta sentar e escrever.
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