Rafael Zart
http://www.facebook.com/pages/Era-Noite/266990713355274
Autor do livro Era Noite
Fale um pouco mais do seu livro:
O Era Noite é
uma história de amor. Não apenas sobre as diferentes formas de amar, mas a
forma como tal sentimento nos envolve, nos transforma. Trata de um amor
proibido, negado a um deles pelas leis de sua gente, por ser um anjo, e por
amá-la, uma mortal. De um amor que o faria até mudar seus hábitos culinários,
se isso não o fizesse deixar de ser, morrer, por ser um vampiro e precisar de
sangue para viver. Amor que foi negado a um, pela mãe que lhe foi roubada
quando ainda criança, pelas mãos de um noturno. De amor, de amantes e do que
fazemos por amar. Até onde você iria por
um grande amor?
Qual é a emoção de ter seu livro publicado?
É um sentimento bem único, acredito eu. Apesar de não ser pai (ainda) acho que deve ser uma sensação parecida. A ideia de ver, ali, impresso todas aquelas histórias, conflitos e romances, que antes só habitavam sua cabeça, emociona. Sorrio só de pensar que outras pessoas poderão se emocionar lendo minhas palavras.
Pretende publicar mais algum? Conte-nos tudo...
O Era
Noite é a primeira parte da trilogia Filhos
da Tempestade, que engloba, juntamente com outros textos, um mesmo universo
ficcional. A segunda parte, o Abriu os
Olhos, também já foi publicada pela Multifoco. Quanto ao terceiro livro, o Você está aí, Deus?, eu ainda estou no
processo criativo de passar para o papel o desfecho dessa trama.
Você acha que tem que ter lugar certo para escrever?
Essa é uma pergunta curiosa. Se tem que existir um lugar certo para escrever? Sim e não (risos). Acho importante você ter um lugar onde pode organizar rascunhos, ideias e referências. O final do Era Noite quando já estávamos com um dead line apertado, foi escrito assim. Sentava na mesa, onde toda minha bagunça estava meticulosamente arrumada e ficava ali por horas dando os últimos acertos. Por outro lado, os três livros tem passagens escritas nos mais diversos lugares: salas de aula, parques, aviões, veleiros – até no chuveiro. Muitas vezes quando me encontrava em meio a um bloqueio criativo, ia dar uma volta, espairecer um pouco (mas sempre com papel e caneta.)
Onde
busca inspiração?
Acho que em tudo. Filmes, quadrinhos,
livros (mesmo que de assuntos totalmente distantes do que você está
escrevendo). Nas coisas que eu já vivi.
Teve
algum personagem que mais se identificou ao escrever seu livro? Qual e por
quê?
Difícil de escolher. Dos três personagens
homens que a história mais se relaciona – Lucca, João e Guilherme, me vejo um
pouco em cada um deles. No trejeitos, na forma de pensar. E muito também nos
defeitos.
Qual
é o seu autor favorito?
Tem que escolher um? Eu citaria Tolkien, André Vianco, Bernard
Cornwell, Philip K. Dick, Paulo Coelho... E claro George R.R. Martin, que
atualmente estou relendo suas Crônicas de Gelo e Fogo.
Em
todo o processo do livro, o que foi mais difícil e mais divertido?
Acho que a parte mais divertida era me
surpreender com os caminhos que a trama ia tomando, quase como se ela tivesse
vida própria. Tem um personagem, que não vou falar o nome para não estragar,
que a princípio iria morrer logo no começo do livro. Não só ele sobreviveu,
como está vivo até agora (na parte que estou escrevendo do Você está aí, Deus?.
Depois
de um grande sonho realizado, qual sonho está mais próximo de realizar?
Além de escritor, também sou fotógrafo, e um sonho que tenho é
fotografar uma aurora boreal. Fiquei sabendo de uma excursão que deve rolar ano
que vem para a Noruega. Quem sabe... J
Deixe
uma mensagem para seus fãs:
Queria agradecer a quem já leu o livro e
quem sempre me ajudou nessa empreitada. E mesmo sabendo que minha opinião pode
soar ~meio~ parcial, quem não leu, leia. Vale a pena.
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