Entrevista com Autor, super especial #17

Alma Cervantes

Autor do livro Se Arrependimento Matasse

Fale um pouco mais do seu livro:

- Essa é uma pergunta um pouco abrangente... Se Arrependimento Matasse é um romance policial o qual escrevi com a prioridade de criar uma boa história além do jogo intelectual com relação ao crime. Portanto, é um livro para qualquer um, seja fã de policial ou não! Se quiser o jogo intelectual, está ali; se quiser uma boa história sem se preocupar com pensar muito, também está ali. Além disso, é um livro que escrevi para ser lido duas vezes. Sei que é muito difícil alguém ler duas vezes, mas se o fizer, garanto que não se arrependerá! Leia de outra perspectiva... Se na primeira é pelo suspense, leia a segunda prestando atenção nas atitudes e falas, pois você já sabe como e quem fez; perceba o significado de cada detalhe que não era possível da primeira vez.

Qual é a emoção de ter seu livro publicado?

- A luta ainda está longe do fim. Antes de qualquer emoção, quero que o livro chegue às pessoas.

Pretende publicar mais algum? Conte-nos tudo...

- Com certeza, sim! Trabalho em mais dois livros atualmente, sendo um romance de mistério com toque de terror e um livro de contos com foco em policial. Contudo, meu foco é o romance.

Você acha que tem que ter lugar certo para escrever?

- De modo algum! Cada um tem de fazer como achar melhor e mais confortável. Eu particularmente prefiro minha mesa, mas não tenho que achar nada sobre os outros.

Onde busca inspiração?

- Confesso que não costumo ter “inspiração”... Esforço-me muito para pensar as histórias, acho que principalmente pelo gênero exigir muita lógica.

Teve algum personagem que mais se identificou ao escrever seu livro? Qual e por quê?

- Na verdade, sim. Acho que o Alex pensa e faz muitas coisas com as quais me identifico.

Qual é o seu autor favorito?

- Agatha Christie, sem dúvidas.

Em todo o processo do livro, o que foi mais difícil e mais divertido?

- Toda a parte lógica deu um trabalho imenso. Além de tudo que é apresentado no livro, o autor precisa pensar toda e qualquer possibilidade, desde a mais simples e boba à mais complexa e absurda; não pode haver brechas. Sobre o mais divertido, não sei se consigo decidir.

Depois de um grande sonho realizado, qual sonho está mais próximo de realizar?

- Eu acho que ainda não foi realizado. Há muito chão ainda pela frente. Não posso considerar realizado se o livro não for lido.

Deixe uma mensagem para seus fãs:

- Ao ler, pense; preste atenção nas entrelinhas, nas dicas. Dê uma chance ao livro mesmo que não goste de policial. Sem preconceito! E, se gostar, leia uma segunda vez de outra perspectiva. A segunda é, em minha opinião, ainda melhor. Agradeço e espero que gostem do livro!