Maria Izabel Gomes Silva
Email: ricoejoana@yahoo.com.br
A autora do livro _Rico e Joana em: O Pirulito Assassino
Fale um pouco mais do seu livro:
Bem, “Rico e Joana em: O Pirulito Assassino” é o primeiro volume de uma série chamada “Rico e Joana”. A cada obra lançada, o leitor será apresentado a uma nova e divertida aventura policial protagonizada pelo casal. Esta série está sendo considerada inovadora e instigante porque apresenta uma mistura da categoria policial com humor, ação, aventura e romance. Além disso, está voltada ao público infanto-juvenil e adulto também, ou seja, ela se propõe a divertir todas as idades (risos).
O personagem Rico Dantas é um habilidoso e renomado detetive de polícia, do tipo super sincero (risos), fato este que já traz certo humor à trama. Porém, ele é também apaixonante, educado, inteligente, bonito e cavalheiro. Joana é a filha de um famoso empresário da cidade onde eles moram (uma cidade fictícia, que faz referência à capital Fortaleza-CE), dono da maior produtora de rapaduras do estado. Ela cursa advocacia, é destemida, determinada e apaixonada por investigações policiais, sobretudo as secretas. Neste primeiro volume, um assassino atípico e excêntrico, vestido de palhaço e empunhado um enorme pirulito de rapadura como arma do crime, tenta matar o pai de Joana. Quando o detetive Rico é chamado para resolver o caso, ele conhece a primogênita do empresário, em uma cena bem divertida (risos). Embora apresente seriedade na trama, a narrativa é bem humorada do início o fim.
Inicialmente, o detetive reluta que Joana o acompanhe em suas investigações, mas ela consegue persuadi-lo sempre, de forma que os dois atuam juntos em diversas aventuras investigativas, munidos de disfarces e de diferentes técnicas e estratégias, objetivando desvendar o atípico caso policial. Estas cenas garantem muita diversão ao leitor (risos) e, contribuindo para isto, juntam-se a eles os coadjuvantes Melissa (amiga de Joana) e Arnoldo (primo de Melissa e apaixonado por Joana). Arnoldo se indispõe a todo momento com o detetive, por ciúmes de sua amada e também porque ele é intelectualmente o oposto do detetive Rico (risos).
Bem, em meio a muita ação e humor nas aventuras policiais, existe uma trama central bem costurada que, ao longo do livro, vai sendo desnudada através das investigações. Nos capítulos finais, o leitor irá experimentar ainda mais ação e emoção, além de descobrir a verdadeira identidade do palhaço assassino e o motivo que o levava a matar desferindo “pirulitadas” de rapadura em suas vítimas. O final realmente surpreende, tanto pela identidade do assassino quanto pela performance do detetive Rico no desfecho do caso (risos). Em paralelo a tudo isso, existe um romance puro entre Rico e Joana, que vai sendo construído ao longo da obra e também promete fortes emoções (risos).
Qual é a emoção de ter seu livro publicado?
É uma sensação difícil de descrever! Um misto de prazer e realização! Confesso que, devido aos trabalhos científicos que tenho publicado em várias partes do mundo, experimentei algo semelhante entre as duas situações, pois ambas demandam muita dedicação e trabalho intenso, bem como são submetidas ao crivo de avaliadores.
Porém, embora seja muito gratificante ver um trabalho científico finalizado e publicado, não posso destinar a este fato o mesmo grau de satisfação que vivenciei quando me deparei com o meu livro publicado. Ali estava o produto de meus sonhos e imaginação, confeccionado com o mais absoluto prazer, chegando às mãos dos leitores. Afirmo com toda certeza que foi uma das sensações mais magníficas que experimentei até hoje.
Pretende publicar mais algum? Conte-nos tudo...
Sim!! (risos) Eu pretendo seguir publicando os muitos volumes da série “Rico e Joana” que ainda virão pela frente! Porém, além desse projeto, também objetivo publicar outros romances que estão em processo de construção, em diferentes categorias do gênero narrativo. Eu amo o prazeroso exercício da leitura, mas sou totalmente fascinada pela escrita! Além disso, minha imaginação fértil me permite vagar, fantasiar e viajar por diferentes mundos da ficção (risos). Por isso, pretendo dar continuidade aos meus projetos como escritora, que me proporcionam um prazer inenarrável!!
Você acha que tem que ter lugar certo para escrever?
Eu acho que essa questão é muito particular para cada escritor. Existem aqueles que seguem determinados rituais, incluindo locais e estado psicológico, e apenas se consideram produtivos diante de tais condições, taxadas como ideais. Por outro lado, existem aqueles que escrevem em qualquer lugar e em qualquer situação, bastando para isto ter acesso a um computador, IPad, ou mesmo a um lápis e papel. Entre esses dois exemplos extremos, existem muitas outras variações de escritores, claro.
Quanto a mim, me enquadro no segundo exemplo. Quando estou criando uma obra, em qualquer lugar e em qualquer situação, eu costumo, facilmente, criar e maturar ideias sobre a trama ou relacionadas a determinadas cenas em específicos. Felizmente, eu não possuo aquelas famosas “crises de criatividade” pelas quais muitos escritores passam, até com certa frequência. Por outro lado, tenho crises de “falta de tempo” (risos), pois possuo uma profissão em paralelo à de escritora, que me demanda muito tempo e dedicação, além de ser uma esposa presente no lar e uma mãe super coruja (risos).
Onde busca inspiração?
Para a construção de minhas obras sob o aspecto criativo, eu busco inspiração em tudo o que se passa ao meu redor, incluindo pessoas, situações, diálogos, lugares, livros, meios midiáticos, etc... Além daquela que considero a principal, a inspiração divina, que se encontra no íntimo de cada um de nós. Sob o aspecto técnico dos romances policiais, acabo tendo inspirações provindas dos livros e autores que adoro ler (nessa
categoria). Dentre eles, estão o genial Arthur Conan Doyle (Conan Doyle), porque me identifico com o senso de observação e a lógica dedutiva do seu imortal personagem Sherlock Homes, e os romances policiais da Agatha Christie e do Sidney Sheldon, que me inspiram no quesito trama (com certa “leveza”). Também não posso deixar de citar Edgar Allan Poe. Eu costumo deixar claro que não aprecio a vertente macabra dele, mas o admiro pela sua genialidade e potencial de abstração e diversidade de temas.
Mesmo apreciando, admirando e, de certa forma, me inspirando em diversas obras de diferentes autores de romances policiais, eu posso dizer que a série Rico e Joana foi criada, principalmente, inspirada em meu desejo íntimo de me divertir enquanto escrevia e de levar toda essa diversão para os meus leitores.
Teve algum personagem que mais se identificou ao escrever seu livro? Qual e por quê?
Sim! (risos) Eu construí a protagonista Joana, de certa forma, um pouco inspirada em mim, mas apenas nessa atração por investigações e no quesito determinação. Por outro lado, ela é bem mais destemida e aventureira do que eu (risos).
Qual é o seu autor favorito?
Tenho uma estima muito especial pelo autor (ou personagem, para alguns) Lobsang Rampa, que conheci quando ainda era criança, e pelo Conan Doyle. Com exceção desses dois, posso dizer que aprecio vários, de diversos gêneros, categorias e nacionalidades, muitos deles brasileiros, desde aqueles imortalizados em nossa literatura até os autores contemporâneos e desconhecidos. Porém, não me detenho muito ao autor
e sim à obra.
Em todo o processo do livro, o que foi mais difícil e mais divertido?
O mais difícil, mas não tão difícil assim (risos), foi “amarrar” a trama de modo a tentar não deixar “buracos”, o que é fundamental para a categoria de um bom romance policial. Eu chegava a passar longos momentos em silêncio, geralmente deitada em algum lugar (confortável ou não), apenas criando, imaginando saídas para conectar toda a trama da obra, do início ao fim. Mesmo sendo voltado ao público infanto-juvenil, o livro também agrada bastante o público adulto (assim como a série Harry Potter, que a princípio era uma obra infanto-juvenil, mas que conquistou fãs de todas as idades, no mundo todo). Desta forma, eu sempre considerei que todos os meus possíveis leitores mereciam uma trama bem construída e, principalmente, com um desfecho surpreendente, como acontece nesse livro.
Quanto ao mais divertido, posso dizer que foi, sem dúvida, a construção dos diálogos bem humorados dos personagens da obra (risos); uns mais do que outros, claro. Eu me diverti muito escrevendo esse livro. Era como se estivesse assistindo a um filme a cada página escrita, filme este repleto de aventuras investigativas aliadas a muita diversão. Felizmente, essa sensação também tem sido passada aos meus leitores, sobretudo àqueles que apreciam a premissa da obra.
Como passei a minha vida toda estudando bastante, e ainda hoje faço isso, a ideia de escrever essa série surgiu da necessidade de sair um pouco dessa rotina e mergulhar em um mundo imaginário de pura diversão e leveza. Neste sentido, embora eu seja bastante eclética como leitora (leio de tudo, desde romances românticos a históricos, policiais, religiosos, documentários, etc...), eu tenho preferência por obras com uma premissa mais “leve” e sem finais tristes, pois eles me fazer sentir muito bem.
Depois de um grande sonho realizado, qual sonho está mais próximo de realizar?
Acho que o mais próximo sonho a ser realizado é saber que meu livro está chegando às mãos de muitos e muitos leitores e que está realmente cumprindo o seu propósito de levar cultura e diversão a todos! Felizmente, penso que estamos caminhando para isto (risos).
Deixe uma mensagem para seus fãs:
Meus queridos leitores, eu gostaria de dizer a todos que nunca desistam de seus sonhos, pois apenas aqueles que abandonam o caminho ficarão para trás e jamais chegarão ao seu destino! Quanto ao livro, espero que todos experimentem momentos agradabilíssimos de muita emoção e prazer ao lê-lo, da mesma forma que eu experimentei ao escrevê-lo! “Rico e Joana” é uma série feita com exclusividade para vocês! Um grande abraço a todos!!