Entrevista com Autora de livro, super especial #8



Andressa Andrião






e-mail para contato: andressaandriao@yahoo.com.br


A Autora do livro Memórias da Lua Cheia





Fale um pouco mais do seu livro:


É sempre tão difícil falar sobre o meu livro...! Haha. Tantas informações! Não sei nem por onde começar. Enfim, vamos lá!

Memórias da Lua Cheia é o primeiro volume de uma série chamada Memórias da Lua, que é de um gênero que mistura romance com fantasia. Apesar do nome chamar muito a atenção para lobisomens (pelo menos é o que eu tenho lido), o elemento essencial da história são feiticeiros (apesar de também haver lobisomens na estória).
      Memórias da Lua Cheia conta a estória de uma moça chamada Alissa que acorda, sem saber quem é, no meio da floresta durante uma noite de lua cheia. Acaba descobrindo somente seu próprio nome por causa de um bilhete que estava em seu bolso, que também dizia que ela deveria estar sem memória. Infelizmente, quase tudo havia sido borrado pela chuva e Alissa não faz a menor ideia de quem o colocou em seu bolso.
      Ela encontra um rapaz misterioso e de personalidade muito oscilante na floresta, que, primeiramente parece mal, mas de repente parece bom. Esse é Seth, aquele que a salva daquela péssima situação e promete ajuda-la (também por motivos desconhecidos) até ela encontrar alguém que conhecesse.
      Ninguém aparece em sua procura. Ninguém sequer já viu Alissa algum dia e tudo somente a faz se perguntar ainda mais: “Quem sou eu e o que no mundo eu estava fazendo na floresta naquela noite?”.  Mas havia algo ainda mais inusitado... O homem mais poderoso e cobiçado da cidade, Scorpio, alguém que guarda inúmeros segredos, desenvolve um interesse imediato por ela desde o primeiro instante que a vê. E só nos resta a dúvida do porquê Scorpio se interessou por Alissa, porque Seth a protegeu e quem na realidade é esta menina?
      Acho que isso é tudo o que eu realmente posso falar do livro em um primeiro momento. Haha.




Qual é a emoção de ter seu livro publicado?


Hm... Vamos tentar buscar uma comparação... É algo como passar no vestibular (principalmente se você ficou no cursinho durante um ano ou mais)! Ok, foi a única comparação perto o bastante que consegui chegar, porque foram provavelmente as duas emoções mais fortes de minha vida.
Ter o livro nas mãos é maravilhoso, lindo, mágico. Mas quer saber algo ainda melhor? Você saber que uma editora irá publicá-lo. Fechar o contrato com eles. Para ser realmente sincera, acho que essa foi a minha maior emoção desde o momento em que decidi que iria tentar publicar Memórias da Lua Cheia.




Pretende publicar mais algum? Conte-nos tudo...


Como Memórias da Lua Cheia trata-se de uma série... Se tudo correr bem, só com essa história terei que publicar vários livros. Mas eu planejo continuar escrevendo sempre, até o dia que eu estiver fisicamente incapacitada disso, pois ainda tenho muitas histórias para contar. Para terem uma noção, tenho na cabeça umas 6 séries e uns 3 volumes únicos aguardando pacientemente (nem tanto, às vezes os personagens dessas histórias começam a me cutucar) para ser escritos.




Você acha que tem que ter lugar certo para escrever?


Acho que nunca haverá! Haha. Alguns capítulos do meu primeiro livro foram revisados e modificados durante as aulas de Física II! A única coisa que existe, na minha opinião, é momento certo para escrever. Acredito que uma pessoa só deva escrever quando o seu coração deseja, pois é aí que saem as cenas mais lindas, as ideias mais maravilhosas e as frases mais impressionantes.




Onde busca inspiração?


Essa é uma pergunta muito difícil de responder, até porque em cada fase de minha vida eu busco inspiração em um lugar diferente... Mas existe uma fonte muito importante: sentimentos. Por isso eu digo que a inspiração simplesmente surge, pois é assim que os sentimentos são. Quando escrevo, costumo me lembrar de tudo o que eu mais amo nesse mundo, como o quanto os sentimentos são tudo o que torna viver tão lindo, como a beleza da natureza é capaz de fazer nossa vida resplandecer, ou o quanto uma pessoa é capaz de tornar a nossa vida tão única e especial. É. Pensando em tudo, dá para dizer que minha maior fonte de inspiração é o amor. Principalmente aquele onde uma pessoa é capaz de fazer meu mundo um lugar tão lindo, que é capaz de tirar as palavras mais belas de mim sem que eu sequer perceba o que realmente aconteceu.




Teve algum personagem que mais se identificou ao escrever seu livro? Qual e por quê?


Não dá para dizer que foi um... Foram vários. As pessoas costumam dizer que eu pareço muito com a Alissa, mas isso é uma mentira. Ela realmente segue uma linha de raciocínio muito próxima a minha e me identifiquei direto com ela,  no entanto, o personagem que eu mais me identifiquei em todo o livro foi o Seth. Ele foi quase que literalmente inspirado em mim. Seth ama a natureza, é solitário, capaz de amar uma única pessoa e fazer de tudo por ela, mas mesmo assim tem muito medo de machuca-la e de machucar a todos. Super instável... Haha. Ele sou eu.
“Secretamente” devo admitir que o Scorpio se parece comigo quase tanto quanto ele... Mas isso é um detalhe.




Qual é o seu autor favorito?


Minha autora preferida é a Cassandra Clare, da série Instrumentos Mortais. Ela é fascinante! Criou a série de fantasia mais maravilhosa de todos os tempos (ok, não é para tanto porque J.K.Rowling criou Harry Potter e eu a amo por isso também, mas ainda assim, Instrumentos Mortais é lindo!). O que amo nessa autora é que ela tem uma imaginação impressionante, escreve cenas particularmente feias sem medo do que os leitores vão achar e, ainda mais, criou romances que só dão errado e que nos deixam super: “Ah! Se entendam! Fiquem juntos! Tudo o que eu quero é ver vocês dois juntos!”. E aqueles finais que nos deixam querendo mata-la... Ah! Como eu amo essa autora! Haha.




Em todo o processo do livro, o que foi mais difícil e mais divertido?


O que foi mais difícil foi a espera para vê-lo ficar pronto. Posso dizer que escrever teve momentos muito complicados, pois tive que reorganizar a história inteira depois que esta passou da metade, mas não foi tão difícil quanto esperar... Não sou uma pessoa muito paciente.
E o mais divertido de tudo foi criar os personagens. Escrever é legal, sim! Amo. Mas o que eu mais me divirto fazendo é tentar entender a cabeça de cada um deles. O que eles acham de cada um? Qual o passado? Suas motivações? O que os levou a ser a pessoa que são? Isso é o que existe de mais divertido em escrever, tentar entende-los, pois em determinado momento você percebe que eles já criaram vida própria e isso é o que existe de mais lindo em todo o meu mundo.




Depois de um grande sonho realizado, qual sonho está mais próximo de realizar?


Ah... Não sei, viu. Tenho alguns sonhos, mas... Acho que sou adepta ao “um passo de cada vez”. Colocar grandes sonhos não faz mais parte do meu estilo de viver, pois quando eles são realizados, muitas vezes podemos perder a razão de viver... E em praticamente todos os sonhos que já realizei (sei que não foram tantos assim, sou muito nova, mas...), o que mais apreciei em tudo foi a caminhada até chegar lá, por mais difícil e tortuosa que tenha sido.





Deixe uma mensagem para seus fãs:


Agradeço muito pela atenção de todos vocês! Como sabem, vocês leitores que fazem com que nosso trabalho valha tanto a pena! E aguardem, os próximos livros serão ainda mais emocionantes que o primeiro!





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