Entrevista com Autor, super especial #18




Wudson Silva





O autor do livro :Anjos - O segredo de Judith








Fale um pouco mais do seu livro:

 Foi a coisa mais difícil que fiz em toda a minha vida. Uma porque demorei nove anos para escrever; a profissão de eletricista me ocupava inclusive os fins de semana. Outra porque eu não tinha o hábito de leitura, o que me deixava travado quando eu pegava a caneta para transmitir a estória para o papel. Então tive que aprender a ler livros, estudar bastante sobre anjos, subconsciente e comportamento humano. Tudo isto por conta própria e sem saber se eu iria ou não terminar este trabalho.




Qual é a emoção de ter seu livro publicado?


Foi algo que me deixou em silêncio. É estranho ouvir isto, sei. Mas quando toquei no meu livro pela primeira vez, tudo que eu quis era contemplar o longo tempo que gastei a escrever, e depois de tudo surgiu um objeto palpável; um material que eternizava minha força de vontade. Eu apertava o livro, admirava as cores, foleava... deu até um aperto no coração. Fiquei em silêncio, mas havia uma festa dentro de mim.




Pretende publicar mais algum? Conte-nos tudo...

Pretendo sim. Inclusive já estou escrevendo o segundo: Anjos – a facção iconoclasta. Trata-se do motivo pelo qual o personagem principal, o detetive Clóvis, resolve ir para uma cidade de interior com o pretexto de desvendar o segredo de Judith. O cenário do primeiro livro nada mais é do que uma armadilha para o líder de facção onde os integrantes são estimulados a destruírem as imagens sagradas de igrejas católicas. A missão do detetive é acabar com esta facção antes que este movimento anticatolicista se transforme numa guerra religiosa. 




Você acha que tem que ter lugar certo para escrever?


 Com certeza. Um lugar silencioso e agradável. A nossa concentração é muito fácil de ser desviada, principalmente quando o foco da atenção é algo de grandezas além de um simples raciocínio, como escrever uma estória. Entretanto, boa parte do meu livro foi escrito em ambiente de trabalho. Bastava eu chegar uma ou duas horas mais cedo para fazer minhas anotações sem me preocupar com as horas, pois eu já estava no local onde começaria a trabalhar. Era difícil, mas saia algumas linhas.




Onde busca inspiração?

Não sei ao certo. Mas tem sempre um assunto irrelevante que pode se transformar numa grande obra. Basta não ignorar as pequenas coisas da vida. Por mais insignificante que seja, deixa guardado num cantinho do pensamento. E quando menos se esperar, a inspiração acontece.




Teve algum personagem que mais se identificou ao escrever seu livro? Qual e por quê?


 Justamente o detetive Clóvis, pois foi o primeiro a ser criado. Os outros têm muito de mim, mas são personagens secundários, idealizados. O detetive é o que carrega a minha teoria, que revela a capacidade dos anjos em manipular pensamentos. Por isto eu me identifico com ele.  




Qual é o seu autor favorito?


Christian Jacq. Adorei a saga de Ramsés.



Em todo o processo do livro, o que foi mais difícil e mais divertido?


O mais difícil foi começar a escrever. O problema é que há escritores ou pessoas que tenham hábito de ler na minha família ou meio social. Nem eu mesmo lia alguma coisa. Normalmente se começa do zero ou por estímulos sociais, mas eu tive que começar de algum ponto antes disto, até chegar à conclusão de que deveria escrever um livro. E o mais engraçado foi quando terminei. “E agora? O fazer com esta estória?”. Por incrível que pareça, eu não havia pensado em publicações, editoras ou gráficas. Era tão leigo que quase desistir do livro. Isto depois de ter acabado de escrever.




Depois de um grande sonho realizado, qual sonho está mais próximo de realizar?


 O próximo sonho é acabar o segundo livro, que já está pela metade. Atualmente estou mais rápido e preciso com as palavras. Creio que até fevereiro de 2014 eu tenha uma segunda obra circulando por aí. Anjos – a facção iconoclasta é mais investigativo que o primeiro. Com enigmas, tramas e personagens bem mais misteriosos. Acredito que quem gostar do primeiro livro, vai amar o segundo.



Deixe uma mensagem para seus fãs:


Valorizem o escritor nacional. Faça conexões com blogs que acreditam que santo de casa faz milagre; apreciem as resenhas deles. Como eu pretendo seguir a carreira de escritor, seria interessante ouvir o que meus leitores tenham a dizer sobre meus trabalhos. Críticas e elogios podem ser enviados para wudsondasilva@hotmail.com. E no mais, agradecer pela atenção e pelo espaço aqui me dado.

Um comentário

  1. Wudson escreve um livro sobre a nossa época da Escola Nossa Senhora de Fátima. MAURO MARTINS ALMENARA.

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