Entrevista com Autor, super especial #22



Leo Vieira







Um super bate-papo com o autor do livro Alecognição











Fale um pouco mais do seu livro:



Obrigado pela oportunidade, Jéssica. Bom, o livro "Alecognição" conta uma aventura de suspense, onde mostra como a massa da mente humana pode ser facilmente manipulada e ter a cognição deturpada. A aventura é muito especial para mim, porque é o meu primeiro livro e também o que me deu progresso literário. Consegui um bom espaço entre os acadêmicos e também conquistei a atenção de militantes literários em minha cidade e regiões vizinhas.
Para quem ainda não conhece, o livro faz parte de uma iniciativa cultural literária, onde não há fins lucrativos. Todo o meu direito autoral é revertido para investimento de atividades culturais, como o "I Circuito Cultural Literário", que será realizado ainda esse ano, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e em breve, em vários Estados.




Qual é a emoção de ter seu livro publicado?


Olha, Jéssica; a emoção é muito boa. Algo indescritível no início e depois imensurável, com o passar do tempo. Tive a satisfação de ter escolhido bons profissionais para diagramar, revisar e transformar a minha encadernação em uma obra com visual exuberante. Outra emoção é ver o reconhecimento. Em uma reunião em uma academia de letras, um participante me levou um exemplar para que eu fizesse dedicatória (ele havia comprado no site). Acho isso muito bonito; quando alguém te prestigia secretamente, adquirindo a obra. Pretendo repetir a emoção em breve e em grande quantidade.




Pretende publicar mais algum? Conte-nos tudo...


Sim, com certeza. Um escritor precisa ser prolífero e ter um bom número de obras publicadas, para manter o seu público bem ocupado.
"Alecognição" é uma série baseada nas investigações de um detetive do sobrenatural. As aventuras são sequenciais, mas também são independentes e lineares, sem precisar fazer o leitor a acompanhar na ordem. Também publicarei romances jovens e livros infantis. Tudo ainda para esse ano.




Você acha que tem que ter lugar certo para escrever?


Não. Quando escrevi "Alecognição", fazia em momentos de folga, sempre em momentos quando não estava estudando ou trabalhando. Era tudo em um cômodo movimentado do apartamento e às vezes tinham os vizinhos que insistiam em ouvir músicas chatas em volume máximo. É claro que existem escritores que se dão ao luxo de digitar seus capítulos em um notebook na varanda com vista para a praia, ou então os que têm um local isolado de tudo, com direito a música ambiente e uma bebida refinada. Mas o escritor motivado e inspirado consegue escrever em qualquer situação, construindo sempre um bom trabalho.




Onde busca inspiração?


Em tudo que vejo e leio. Ando sempre com um pedaço de papel na carteira, para eventuais anotações. Uma imagem, um logotipo, um nome, um rosto, tudo pode virar personagem ou sinopse. A ideia é uma sementinha, que bem germinada na imaginação, pode florescer em uma grande obra.




Teve algum personagem que mais se identificou ao escrever seu livro? Qual e por quê?


Bom, Jéssica; "Alecognição" é meio biográfico e foi muito inspirado em minha infância, assim como muitas grandes obras também foram inspiradas na infância de seus autores (Satoshi Tajiri em Pokémon, Charlie Schulz em Charlie Brown, Ziraldo em Menino Maluquinho, Maurício de Sousa em Turma da Mônica, etc). Então, obviamente irei me identificar com meus personagens principais. Apesar do Galileo ser o personagem principal, me identifico mais com o Aristarco, que é o que mais se parece comigo, até mesmo em aspecto.




Qual é o seu autor favorito?


São vários. Mas o meu autor preferido no momento é o Dan Brown. Ele sabe construir uma boa obra e domina a técnica de segurar uma aventura até o final, fazendo o leitor ter vontade de reler.




Em todo o processo do livro, o que foi mais difícil e mais divertido?


O mais difícil é investir. É uma tarefa ingrata porque nem sempre você tem o retorno financeiro imediato. Tudo leva tempo e pode até lhe trazer prejuízo. Não aconselho ninguém a escrever pensando em dinheiro, senão você pode se arrepender amargamente e nunca mais querer publicar. Já presenciei muitas situações nesse aspecto. Pra escrever, você tem que gostar muito desse ofício.
Já o mais divertido é o resultado. Foi uma alegria imensa quando abri o arquivo com a arte da capa. Me senti uma criança abrindo o presente de natal.




Depois de um grande sonho realizado, qual sonho está mais próximo de realizar?


O da feira de livros ("I Circuito Cultural Literário"), que será um presente para a cidade de São Gonçalo e adjacências. O "ICCL" vai gerar empregos, trazer editoras, motivar a literatura e propagar a cultura. Eu espero que novos aspirantes a literatura também fiquem motivados a publicarem suas obras. Um escritor precisa levantar a bandeira literária, conquistando leitores e discipulando escritores.




Deixe uma mensagem para seus fãs:


Fãs não; amigos! Não tenham preguiça para ler e pesquisar, nem tenham pressa para escrever e publicar. Todo bom trabalho precisa de tempo, planejamento e paciência para obter um bom resultado, seja ele qual for. E o que precisarem, conte comigo!
Obrigado pelo espaço, Jéssica! Grande beijo!

Nenhum comentário

Postar um comentário